Texto extraído do jornal dos amigos de Belo Horizonte - publicado em 28/12/2006 – site: www.jornaldosamigos.com.br
Periodicamente a sociedade é chamada para exercer o seu direito (mais do que um dever cívico) de escolha de candidatos a cargo eletivo. E esse direito deve ser exercido por intermédio da participação, da integração do processo da disputa, que é legítimo em uma democracia. O cidadão que fica à margem do processo está contribuindo para a formação de regimes de exceção (ditaduras) ou injustiças sociais.
O cargo eletivo -vereador, prefeito, deputado, governador, senador e presidente da República- é uma responsabilidade dupla: de quem elege e do eleito. Um mal vereador ou um mal governador reflete no bem-estar de cada um dos cidadãos. Então, é preciso participar ativamente do processo de escolha dos candidatos.
Todo o processo de escolha de um candidato a cargo eletivo começa dentro de um partido político. Saber a doutrina de um partido pode ser um indicativo se o candidato por aquela instituição vai representá-la bem. Dizemos "pode ser" porque na maioria das vezes o candidato ou representante eleito age politicamente à margem da doutrina partidária, de acordo com os seus interesses pessoais. Uma forma de diminuir ou eliminar a eleição de candidatos sem uma postura ética adequada é participar como membro de um partido político e ajudar na escolha certa de seu representante.
O membro de um partido que reunir provas que indiquem uma conduta inadequada de um pré-candidato pode contribuir para impugnar sua candidatura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário